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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


Ilusões contraditórias que me fazem perder a cabeça, inseguranças ameaçadoras, olhos cegos pelo destino. Tão nova, tantos problemas invisíveis aos seus olhos e muito nítidos aos meus. O quão exagerada eu sou, coloco de lado minhas alegrias cotidianas e assisto em tela plana meus filmes de terror prediletos. Fuga, refugio! Meu mar de solidão, palavras confusas, pensamentos oblíquos. Meu querer! alto e longe do meu alcance. Vida... Complicada, aparentemente traiçoeira, uma via de mão dupla. Com altos e baixos, meus altos, meus baixos. Meus medos, meus temores. Que são muitos, que são poucos. Vejo apenas uma placa escrito pare! Pare com tudo, pare! Pense, essa não é você. Enfrente, peite os problemas, viva o real. Pare de sonhar com aquele conto de fadas onde tudo são flores. Abra os olhos, enxergue seu ideal, cresça, apareça. Sem problemas não há soluções, sem soluções não há aprendizado. Cabeça erguida, ande sob a água, grite aos céus, mostre a que veio, ria dos problemas, chore das alegrias. Agradeça por poder viver. Agradeça por ser você. Pule do penhasco, mergulhe na imensidão problemática. Amanhã? Apenas um novo dia. Para todos. Todos nós!

domingo, 6 de dezembro de 2009

6/12


Sou uma criatura estranhissima aos seus olhos. A sem papas na língua. Sem pudor no que diz respeito a amar. A que passa as longas madrugadas de olhos abertos visualizando cada textura infinita do teto sem conseguir desgrudar os pensamentos de um único alguém. Sem vergonha.Absurda.Orgulhosa.Que um dia você renegou. Deixou para trás. Seguindo o extenso caminho da vida. Me ame por eu não ser o que você sempre quis. Me adore por eu ser quem a sua mãe tanto esperou. Estou lamentando por ti. Por mim. Por nós mais ainda.Lamentando uma dor passada no presente, criando outra dor e sofrendo novamente. Sem motivos, apenas por hábito. Que masoquista!Talvez então porque o amor não se vê com os olhos mais com o coração. Talvez...
Queria que as pessoas, os homens, em geral na espécie, parecessem o que são ou pelo menos não parecessem o que não são. Não me surpreendo mais com você, muito menos comigo. Só é bom ver o que esta acontecendo. Ver que o esse mundo surreal deu voltas e hoje você corre atrás. E como Shakespeare um dia citou "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."
Não duvide mais, não de mim.

05/12

Que as cortinas se abram. Que o show comece, sem hora para acabar, sem previsão de um final feliz. Minha vez de entrar em cena. É hora. É hora, ta na hora! Se fosse possível desistir eu levantaria o braço timidamente e diria:__ei, quero ir embora.__ Mais não pode. A vida não é justa. São cenas dramáticas dignas de uma estrela esplendorosa. Digna de outro alguém. Sei citar Shakespeare, sei dizer o quanto preciso de você. Só quero o meu roteiro novamente. Sou péssima para gravar, para dizer o quanto sou insegura, só sei tremer as pernas, balançar os braços e saltitar de um canto a outro. Sinceramente eu preciso do meu roteiro. Não é muito difícil de achar, ele é chamado vida. Já ouviu falar? Simples, longo, complicado, curto, extenso, gordo, magro, bonito, feio, fácil e difícil. Se achar, por favor, me fale. Minhas pernas já estão tremulas demais. As cortinas se abriram e você esta ali na primeira fila me olhando. Não reprovando, nem rindo. Mais pesaroso. Quero gritar pra parar! Quero pular em teu pescoço e acabar com você. Mais não consigo. Não falo nem me mexo. Que estranho! Alguém por favor, me de o roteiro. O show começou. Não quero chorar, muito menos soluçar. Mais lá está você, saindo à francesa, sem ao menos dizer adeus. Como sempre. Como esta no roteiro. Que então as cortinas se fechem. Não tenho mais platéia, você se foi...