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sábado, 10 de abril de 2010

O orgulho chamado amor


Entre os sentimentos, perdidos através do tempo, ressurgem dos ventos, amarguras passadas a muito enterradas. Diga-se de passagem, ó coração vagabundo, seus olhares são muito confusos, causam-me frios intermináveis pelo estômago acima, me comparando a uma dama domada. Patético. Vontade tamanha esta de arrancar a erva daninha antes que danifique o suturado, antes que me torne mais um ser abobalhado. Não irei deixar, ó Romeu. Não que tu me chames de Julieta, não que tu me entregues teu coração ilusório. Jogue-o no lixo, enterre-o fundo nesta terra de ninguém, jure amor pelo passado, caminhe para longe de mim, porque quando anoitecer, eu roubarei seu objeto valioso da podridão, roubarei para mim, mesmo sendo errado, ele será meu. Mesmo que crave uma espada em meu peito, não me causará tamanha dor, tolo agora desprovido de coração, perdoe-me pela franqueza, mas talvez eu apenas seja uma flor que desfalece aos poucos na prisão do tal coração.

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