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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

como a velha inocência,


as vezes tudo sai do lugar, os pés fazem-se cabeça e as tripas,coração. a incessante busca pela verdade ora sufoca ora engorda. chocolates aleitados são requisitados por dentre noites frias de Novembro quando os cobertores tornam-se utensílios do cotidiano feminino, galgando degraus até ocupar a mesma posição de importância que o esmalte cintilante rosa blasê. encarar o espelho é só mais uma esquina até a estação final. logo depois vêem-se os cacarecos pelo chão, pequenas facetas quebradas pelo tempo, como acidentes de percalço. até que o airbag te empurra e braços agarram-te antes que caia, como letras musicais sem melodia, deixando a brisa soprar o som mais gostoso de se ouvir, seria aquela voz acrescentando sorrisos e uma pitada de pimenta-do-reino para dar gosto ao enjoante amor. os braços te seguram e o frio cortante te arranha a pele com passar do tempo, pelo simples e ameaçador. vulneráveis dias caminham com o intuito de chegarem e fazer o presente tornar-se passado usando o apenas "adeus". são passos leves sob areias fofas do sul, dedos entrelaçados balançando abobalhadamente enquanto o rádio xia procurando a estação habitual. lábios quentes aquecem e colocam tudo no lugar, ou terminam de espalhar o que ali e aqui ainda estava escondido. lábios espelhados tocam-se, vidro, com vidro. dois, um. onde quem quer buscar a sua verdade, dividi-se ao meio tentando encontrar o mapa da mina. abobalhada realidade,ser humano de facetas teatrais, sem imaginar que sua verdade está escondida nas vidraças mais próximas, porque quando começamos a expressar nossos sentimentos, é difícil parar...
*correr atrás do que realmente queremos é uma obrigação!

sábado, 13 de novembro de 2010

dedico-te amigo,

essas penas perfuram tais papeis com o intuito de levarem cores ao notório cotidianho acinzentado alheio. improvável tentação, o mais pedido é dizer não! gritar, abrir as asas e voar, mas se for ao infinito terá a sensação de saber que virará poesia na boca do povo, por busca de mudança, de paz ao invés da guerra, por querer sonhar e realmente exagerar. é uma nova geração, que diz querer dinheiro, seduzível, onde de dez à cem, tem mil. largados ao mundo com a áspera violência social. palavras machucam, coração mata. É hora de ir à luta, com espada e refletor na mão, colocando cara a cara o acovardado ator das emoções. que venham cavalos alados de galopes em galopes, derrubando dragões alienados que cismam com o irreal. amor é pra quem pode, crescer é pra quem quer. vem e dança na chuva, só não espere acontecer, aprenda os passos e caia na noite, sem querer saber o que depois irá fazer.
* aliás, multas de transito matinais podem assustar, cuidado para não vir alta demais, o preço poderá ser sua vida.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

se sbocciano i fiori,

onda absurda de fogaréus coloridos saltitam por dentre entranhas conhecidas. meramente familiares. chamam-se lembranças passadas vividas outrora no presente. quem disse pra aquele lá que disse pro lá da esquina, riu de muito já passado. galgando aos poucos os dias ameaçados por trovoadas estrondantes, de onde ventanias chegam. ora bem, ora mal. ora ruim, ora bom. faces refletidas nas poças lamacentas de esquina, horas que engatinham e melodias acompanhadas de cafés aleitados na xícara de vovó. e se forem rosas, florescerão.