e quando a chuva vem e toma o brilho do céu para ela? e quando uma estrela vai para ele se juntar? é triste. deixa-se metade do que construiu presente neste mundo terrorista e se vai. para longe, brilhar no mais alto céu, iluminando as noites quentes de verão. diz adeus muitas vezes sem querer dizer. fecha os olhos para o que gostaria poder ver pela eternidade. caminha lentamente pela estrada mergulhada em nevoas que é o desconhecido. muitos choram. muitos sucumbem à tristeza. poucos aderem a fala. poucos conseguem falar. é quando a hora passa lentamente crucificando quem derrama goticolas prateadas. sem conforto. ou forças. querendo este mesmo relaxar e ir de encontro à nevoeira distante. tão distante para os mortais que ficaram. tão perto da estrela que hoje junta-se ao céu. da estrela que fez e recebeu alegria. da estrela que aqui deixou um filho. filho da terra. que de lá, esta clareie o caminho dos que aqui estão. que olhe por quem ficou. que eterna seja, pois foi tudo o que restou. - Ao Diego, forças amigo!
sexta-feira, 11 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
foi pouco mais de uma hora.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Cavalo Paraguaio.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
como a velha inocência,
*correr atrás do que realmente queremos é uma obrigação!
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sábado, 13 de novembro de 2010
dedico-te amigo,
essas penas perfuram tais papeis com o intuito de levarem cores ao notório cotidianho acinzentado alheio. improvável tentação, o mais pedido é dizer não! gritar, abrir as asas e voar, mas se for ao infinito terá a sensação de saber que virará poesia na boca do povo, por busca de mudança, de paz ao invés da guerra, por querer sonhar e realmente exagerar. é uma nova geração, que diz querer dinheiro, seduzível, onde de dez à cem, tem mil. largados ao mundo com a áspera violência social. palavras machucam, coração mata. É hora de ir à luta, com espada e refletor na mão, colocando cara a cara o acovardado ator das emoções. que venham cavalos alados de galopes em galopes, derrubando dragões alienados que cismam com o irreal. amor é pra quem pode, crescer é pra quem quer. vem e dança na chuva, só não espere acontecer, aprenda os passos e caia na noite, sem querer saber o que depois irá fazer.
* aliás, multas de transito matinais podem assustar, cuidado para não vir alta demais, o preço poderá ser sua vida.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
se sbocciano i fiori,
onda absurda de fogaréus coloridos saltitam por dentre entranhas conhecidas. meramente familiares. chamam-se lembranças passadas vividas outrora no presente. quem disse pra aquele lá que disse pro lá da esquina, riu de muito já passado. galgando aos poucos os dias ameaçados por trovoadas estrondantes, de onde ventanias chegam. ora bem, ora mal. ora ruim, ora bom. faces refletidas nas poças lamacentas de esquina, horas que engatinham e melodias acompanhadas de cafés aleitados na xícara de vovó. e se forem rosas, florescerão.
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