Tem horas, só horas, talvez minutos, que a caneta torna-se a mais leve pena e sai por si só, querendo abrir rachaduras no papel, marcando seu território. Tem momentos, que como um turbilhão, as palavras saem e mergulham na imensidão esbranquiçada, colorindo e embelezando o nada.minhas letras querem crescer, estão tornando-se lindas palavras, sorrindo a cada frase completada.querem gritar ao mundo e não consigo mais sufoca-las.
Onde no mundo dos sonhos o impossível torna-se o reflexo daquele que mais sabe. E aquele que mais sabe torna-se o protagonista do espetáculo da Terra do Nunca. Que bebezinho lindo essa frase se tornou.
Daqui a algumas linhas talvez já seja adolescente. Será tão complicada...
E depois? Ah, depois vem os maduros e belos parágrafos adultos...
Onde...
Do pôr-do-sol eu retiro o mar.
Das rajadas de ventos capturo nevascas.
Em meu mundo as bonecas de porcelana refletem a mais bela ignorância humana.
O azul vira o rosa.
E a vontade se desfaz ao término de uma prosa.
Quero terminar com chave de ouro, na experiência das minhas palavras anciãs.
Sabendo que,
O vôo longínquo está presente no mais forte pensamento, naquela intensa imaginação, no brilho cegante de um olhar perdido, e no sorriso amarelo daquele que foi surpreendido.
Caracterizando a última linha.Não escrevo mais...Afinal só há espaço para o fim, a morte das palavras, onde tais, descansarão, no mais profundo sono, na mais bela nuvem do mais distinto céu.
1 comentários:
OLÁ BELLA,
EXCELENTEE POSTAGEM.
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A CRÔNICA DESTA SEMANA É POLÊMICO, MAS ASOLUTAMENTE APROVADO PELOS QUE JÁ LERAM.
O SEU COMETÁRIO É PARTE MAIS IMPORTANTE.
UM ABRAÇÃO CARIOCA.
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