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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

theater masks


A vida é um concurso de beleza. Nada nem ninguém podem o contrário disto dizer. Um manual quente e expresso muitos querem. Poucos possuem. São escolhas e dedos entrelaçados que não voltam. São sorrisos que se apagam com o cair de uma noite e renascem com somente uma fagulha ao raiar de um dia. São inexpressões. A vida é um palco. É uma peça. Peça de quem prega peça. Romance, tragédia, comédia. Quem quiser escolher, que fique a vontade. Tem de tudo, do bom e do melhor. Muitos querem o pior. Também tem. Tem de tudo. De tudo um pouco. Talvez a vida emoldurada em um porta-retrato. Digital. Porque agora, ninguém quer o velho. O usado. Belezas,lembram? Bate o martelo advogada do D. critica da peça. Quem é o feio, quem é o bonito? Quem é quem? As máscaras caem com a última badalada. As cortinas se fecham. A luz se apaga. E o manual continua perdido... Se é que ele existe.

1 comentários:

Yaser Yusuf disse...

Todos nós aspiramos, à felicidade e, quando ela surge, poucos sabem compreendê-la.

Em nossa defeituosa mentalidade, julgamos sempre muito pouco aquilo que já temos e, nessa insatisfação permanente, desprezamos a maior beleza da vida que é justamente saber contentar-se com aquilo que se possui.

O grande mal da humanidade é julgar-se injustiçada, frustada em suas aspirações; cada um de nós presume-se o mais digno do bem-estar, o mais indicado para as facilidades e as compreensões do mundo.

Exigimos sempre o melhor e o mais belo que, em nossa insensatez, é tudo aquilo que não poderá pertencer-nos.

Podemos ser amados, ricos, poderosos e saudáveis, porque sempre estaremos insatisfeitos, desejando mais alguma coisa.

Neste vasto mundo, existem tantas criaturas que sofrem e choram tanto ou mais do que nós e, como nós, desejam igualmente encontrar-se e completar-se.

Homens e mulheres no anseio de possuírem a felicidade, aniquilam toda a sua beleza porque sonham demais, idealizam quimeras, exigem absurdos, vibram apenas às emoções materiais.

Nós somos tão imperfeitos, que dificilmente encaramos com alegria a felicidade de outrem. Julgamos sempre que essa felicidade deveria ser para nós, que somos os melhores e os mais dignos seres da criação.

Pobre humanidade que procura o amor, a compreensão, o bem-estar e a alegria, dentro da indiferença, do egoísmo, da ociosidade e da inveja.

Nós sabemos apenas julgar os defeitos alheios, vibramos somente com os apelos da vaidade, da lisonja e do orgulho! No entanto, se pensássemos um pouco, se olhássemos para dentro de nós, veríamos que temos o máximo para o mínimo que merecemos!

Aquele que se julga infeliz é porque, em seu egoísmo, esquece a infelicidade dos outros; é porque alimentou dentro de si próprio esse monstro terrível da insatisfação; é porque, em sua triste incompreensão, deseja apenas aquilo que não lhe pertence.

É preciso encontrar a coragem necessária para analisarmos friamente nossas possibilidades, para compreendermos que todos os bens do mundo, os mais fabulosos tesouros da terra, seriam insuficientes para aqueles que, na insatisfação de si mesmos, não se contentam jamais!