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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

nada muito interessante,mas...


deixa comigo que desde que o mundo é mundo eu sei me cuidar. passam mares e chove cada vez mais, inundações. moradias dos corações vão por água abaixo. privadas talvez. porque ficam podres. toda vez, é só alguém puxar a descarga que tudo volta pro limo. infeliz realidade, romanticos de meia tigela. se o sol fizesse um sorriso em cada aparição tava tudo muito bom.



desculpem o desabafo, é que meu coração está apertado como calça jeans PP.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

doze.


é chuva de Outubro, que deixa marca na estação. cheiro de terra molhada, neblina cobrindo a visão. simplicidade. como pequeninos botões de rosas que despertam a cada manhã, cafés esquentados do dia anterior e montanhas de lençóis avermelhados espalhados por dentre camas usadas. são pequenos detalhes. estrelas que ainda brilham mesmo que cansadas pelo tempo, lua que vai e vem, sol que nasce e se põe. dedos já envelhecidos entrelaçados, ela olha- encantamento; ele olha- paixão. são minúsculas partículas detalhadas. é alice, beatriz, joseane e rosana. é bruno, luiz, bernardo e joão. é casal, é amizade, é amor , é ilusão. são nomes, características, são pessoas do mundo então. é um sonho, da velha infância talvez. "pirulito que bate bate, pirulito que ja bateu. quem gosta de mim é ele, quem gosta dele sou eu." "bate relógio bate, faz o telefone tocar, quando ele fizer barulho, a voz do meu amor vou escutar" são memórias. Inocência. beleza de uma taça de champanhe que embebeda os embebedados pela vida. bolhas de estresse. veias saltitantes. cotidiano que gira gira. chuva de Outubro espero que venha de novo, gostei de você. De verdade, de você eu gostei. Seu cheiro permaneceu em mim por um bom tempo...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

café com leite,


Coragem. Qualidade apreciativa. Poucos a tem. Vontade. Passageira ou não. Mundo de querer. Querem tudo e nada fazem. Um chove e não molha sem fim. Nevascas de gargalhadas por rua à fora. Sobe e desce de expressões. Inexpressões. Coragem. Alguns têm. De tudo, para tudo. Futuro. Silêncio. Prazer, presente.



(um jogo onde todos somos iniciantes)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ACE.

Estava escuro. Por dentro e por fora. Diferente. Mobília fora do lugar, novamente. Pedaços que antes tinham sido remendados pela cola do tempo, esperneavam sem vontade de voltarem ao seu lugar. Mobília velha. Doía. As partes decorativas não mais estavam unidas, e para junta-las, doía. Não tinha luz. Mas Alice optara por isto ao cair na toca do coelho. Estivera o tempo todo ciente dos males vindos com a rainha vermelha. Aceitara. De bom, muito bom grado. Era um labirinto. Talvez de mobílias velhas. Pobres mobílias velhas. Palavras que embaralhavam-se umas nas outras. por culpa de Alice. Destemida Alice. Que lutou, lutou, e chicoteada foi por si mesma. Em um passado não tão distante, eram possibilidades apenas. Pontos brilhantes que ora apareciam ora não. Alice já acostumara a correr atrás do coelho. Suas pernas, já estavam cansadas. Não havia um ser que de Alice e suas obras entendesse. Um tanto humilhante para a loira de tiara branca, pois cascatas jorravam esplendorosamente por dentre seus gigantescos cílios. Mesclando felicidade. Talvez. Eram belas. Cintilantes. Mas Alice não gostava delas, queria o coelho achar. O breu refletia naquele espelho meia lua vindo de presente na época natalina passada. Por hora, ela também buscava o chapeleiro. Mas já não era tempo. Devia apressar-se. Correr para da toca sair. Mas a mobília, ainda fora do lugar, de nada adiantava. Alice permaneceu. Só. Rodar em círculos talvez já não fosse tão necessário, já que o chapeleiro para a rainha vermelha sucumbiu. Doía. Já que não tinha luz. Parabéns coelho. Alice te ajudou a escapar. E a ela, quem ajudará?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

letras soltas.


Padrão. Como rosa no branco. Como estrelas no mar. Comum. Como sopa de letras.
Do justo ninguém cobra. Do fraco o injusto dúvida. Ciclo vicioso. São máscaras comparadas a faces públicas. Peça diária. De ladrão à herói. De mocinha à vilã. São memórias. São as duas faces da mesma moeda. O certo e o errado. O rei e a rainha. A dama e o valete.
Notoriamente, comum. Do dia, noite. Do verde, marrom. Do barro,água. Da vida à morte. Teatralmente a facilidade exposta. Simplicidade, veracidade, humanidade, saudade... dos tempos de vovó, onde os raios de verão emanavam a cobiçada paixão.




-breve trecho de uma noite tediante.-

sábado, 2 de outubro de 2010

podre realidade.

Rato anda com rato. Gato perambula com gato. Cobra não cisca. Pato não muge.
São comparações. Indiscutivelmente repugnante. Do barro água, de céus, montanhas. Há quem diga que o sol se chama lua. Há quem concorde que o azul é rosa. Tem quem prefira que o passado permaneça no ontem. Existe quem goste de trazê-lo para o hoje. Tem criança que gosta de doce, tem gente que criança mais não é. Tem gente como a gente que anda por essas ruas e não sabe que gente é. Camaleões. Misturam-se com a poluição alheia, vindas da cegueira social. Tem rato que come gato. Tem pato que cisca cobra. tem de tudo nesse sistema social. Aja desigualdade, vejo notas de cem sendo jogadas ao vento. Tem cobra que pega, é, tem sim.
Ponte futurista, um domingo ensolarado, possibilidades vindas dos sete mares. Vem, vem, chega pertinho e faz mudar, que de desigualdade, o rato já tá cansado.